O Instituto Usiminas abre a temporada de 2021 dos cursos do Programa de Formação de Professores e Arte-Educadores.

Confira a programação e inscreva-se gratuitamente:

Educação Decolonial – entre as artes e a narrativa”, com Giselda Perê

Datas: 27/5 e 10/6 (via Zoom)

As três aulas gratuitas da educadora disponíveis:  https://bit.ly/3wWrNoO

Que histórias as aulas de artes não estão contando?

Como reconhecer pistas de uma identidade nacional das artes?

Por que – e como – praticar uma educação antirracista?

Estas e outras perguntas marcam as conversas que serão realizadas durante este curso de formação, que foi elaborado para professores interessados no estudo das matrizes culturais brasileiras, na valorização das culturas tracionais locais e na realização de práticas pedagógicas decoloniais e antirracistas.

Giselda Perê é mestra em arte/educação pelo Instituto de artes da Unesp, artista e educadora há 20 anos, dedica-se a criação artística que valorize as sabedorias, as estéticas e as oralidades presentes em nossas ancestralidades africanas e afro-brasileiras, principalmente no núcleo de história Agbalá Conta. Na educação já atuou em sala de aula por mais de 10 anos, e  há quase 10 anos dedica-se à formação de artistas e professores que buscam descolonizar o pensamento, e investigar novas epistemologias fundadas nas culturas tradicionais pretas africanas e brasileiras.

O curso é gratuito e certificado, com duração de dois encontros síncronos pela plataforma Zoom.

• AGOSTO

Coaprendizagem – Desenvolvendo habilidades para fazer junto, com Flavia Vivacqua

Data: 19 e 26/8 (via Zoom)

Inscrições em breve

Diante das mudanças significativas e urgentes que estamos socialmente e ambientalmente vivendo, precisamos aprender e aperfeiçoar habilidades pessoais e coletiva que nos permitam desenvolver inteligência relacional e colaboração para uma cultura regenerativa. Esse curso é uma introdução teórica e prática de uma nova forma de aprender e fazer junto.

Flavia Vivacqua tornou-se educadora, facilitadora, mentora e terapeuta sistêmica fenomenológica, especialista em evolução de grupos, colaboração e culturas regenerativas. Tem 25 anos de experiência profissional atendendo pessoas e grupos para que alcancem seu potencial evolutivo. Teve na Arte-Educação sua primeira formação, já trabalhando com temas como co-criação, transdisciplinaridade, ecologia e complexidade. Passou por nove certificações em diferentes metodologias colaborativas e tecnologias sociais. Entre 2014 e 2016, morou na Austrália, dedicada a uma pesquisa autodirigida sobre educação regenerativa e fez a formação para Educadores em Sustentabilidade da Green School, na Indonésia. Autora do livro de mesmo tema, “A Pérola do Dragão”, lançado pela Bambual Editora em 2020.

• SETEMBRO

Desenho é jogo na escola ou em casa. Criatividade para artistas e não artistas, com Guilherme Teixeira

Datas: 23 e 30/9 (via Zoom)

Inscrições em setembro

Desde a pré-história o desenho tem sido uma ferramenta fundamental para a compreensão e a transformação do mundo, tudo o que existe à nossa volta foi desenhado ou para ser construído ou para ser compreendido. Na escola o potencial pedagógico desta prática pode ser estimulado por professores que explorem com os estudantes as possibilidades desta importante habilidade humana. Os exercícios e jogos apresentados neste curso visam colaborar com professores e educadores interessados em redescobrir o prazer e a alegria de desenhar de forma criativa.

Guilherme Teixeira é artista e professor. Graduado pela FAAP e mestre pela ECA-USP, sua pesquisa tem como foco as possibilidades de aproximação e atravessamento entre a arte e a pedagogia, entre o jogo, brincadeiras e a ação política. Os trabalhos produzidos por Teixeira, em geral, demandam a colaboração do público, que é convidado a co-criar e fazer escolhas, individual e coletivamente.

OUTUBRO

O brincar como modo de estar no mundo: educar e brincar, na vida e na escola, com o Coletivo Aqui que a gente brinca

Datas: 21 e 28/10 (via Zoom)

Inscrições em outubro

O curso propõe um olhar para aspectos do brincar que constituem a própria vida e para a escola como lugar potente de expressão destes gestos. A primeira aula tem como foco o brincar e a liberdade, abordando as relações do brincar com os espaços e tempos, nas sutilezas de nossas ações cotidianas, dentro e fora da escola. A segunda aula tem como foco a alegria, a memória e os afetos, com foco na capacidade que o brincar tem de conectar sujeitos distintos e também gerações como herança de um rico patrimônio cultural que mobiliza diferentes gerações e estabelece relações entre diversos saberes e pessoas.

Com o foco no corpo e no movimento, a terceira aula propõe uma partilha de uma gama de brincadeiras tradicionais recorrentes ao redor de todo o mundo, irmanadas pelos gestos e movimentos, distintas pelas variações de regras e usos possíveis.

Aqui que a gente brinca!

Coletivo de artistas educadoras engajado em pautas afirmativas por infâncias mais lúdicas na cidade. Tem como premissa as experiências sensíveis e criativas do livre brincar, da ocupação da rua e das experimentações artísticas. Atua principalmente nas periferias da cidade de São Paulo, em defesa dos direitos das crianças de existirem com liberdade, respeito e autonomia.

Uniram-se como coletivo a partir de 2012, para brincar com as crianças e jovens do então Sacolão das Artes, na Zona Sul de SP. A militância pela garantia de espaços para as infâncias na cidade e a escolha do brincar como gesto e resistência, as fez seguir juntas.

Sua atuação contempla de oficinas para espaços fechados às ocupações lúdicas e libertárias de ruas de brincar; encontros de formação e fortalecimento de profissionais da educação e da arte; encontros para convivência e trocas artísticas e lúdicas com grupos de crianças e jovens e criação e compartilhamento de conteúdos para e sobre as infâncias.